Como solicitar o auxílio-acidente

Canal de prestação

A solicitação é feita através do número de telefone 135.

Ao ligar, tenha em mãos o número do seu CPF

Os documentos médicos que comprovam a diminuição da capacidade para o trabalho também podem ser solicitados neste momento.

 

Perícia médica

O segurado poderá ser chamado para realizar perícia, em local, dia e hora marcados pelo próprio INSS.

 

Documentos para a perícia

– Documento de identificação com foto;

– Documentos médicos originais (exames, laudos, receitas);

– Procuração ou termo de representação legal (tutela, curatela, termo de guarda), se houver;

– Documento de identificação com foto e CPF do procurador ou representante, se houver.

 

Acompanhamento do processo

1- Entre no Meu INSS;

Clique no botão  

2- “Consultar Pedidos”;

3- Encontre seu processo na lista;

4- Para ver mais detalhes, clique em “Detalhar”.

Tudo que você precisa saber sobre Acidente de Trabalho

Despesas médicas 

Se o empregador tiver responsabilidade sobre o acidente, ele deve arcar com todas as despesas médicas do funcionário.

Indenização 

A indenização pela perda parcial ou total da capacidade de trabalho também deve ser paga pelo empregador, no caso de constatada sua responsabilidade pelo acidente. Há casos em que o trabalhador pode solicitar pagamento de indenização por danos morais devido ao sofrimento causado a ele. Ou até mesmo indenização por danos estético, por conta de lesões físicas decorrentes do acidente.

Auxílio-doença acidentário

Funcionários que ficarem afastados por mais de 15 dias têm direito ao auxílio. Mesmo com afastamento, o recolhimento do FGTS por parte do empregador deve estar em dia.

Perda da capacidade de trabalho

No caso da perda da capacidade para a função,  o trabalhador tem direito à reabilitação em outra funçãoSe a perda da capacidade de trabalho for parcial, com limitações, ele tem direito a receber o auxílio acidente.

Em casos mais graves, como incapacidade permanente para o trabalho, o trabalhador pode ser aposentado por invalidez; e no caso de falecimento da vítima de acidente ou doença do trabalho,  seus dependentes receberão pensão por morte.

Qualquer trabalho em ambiente hospitalar dá direito a aposentadoria especial?

A resposta depende da atividade exercida no ambiente hospitalar. Existem diversos trabalhadores que não são médicos ou enfermeiros, mas ficam expostos a agentes biológicos da mesma forma. 

A equipe de limpeza, por exemplo, faz parte dessa realidade, já que precisa recolher lixo hospitalar, higienizar leitos, banheiros, entre outros ambientes de alto risco. 

O fator determinante em casos como esse será a prova reunida para demonstrar o exercício de atividade especial: documentos (PPP, laudos, PPRA do hospital) e requerimento da prova pericial. 

Se você tiver dúvidas sobre o seu caso, não deixe de contatar um advogado especialista.

Irredutibilidade salarial: o que é?

Irredutibilidade salarial: o que é?

É um princípio que visa a estabilidade do trabalhador.

Como? Não permitindo que o salário do empregado seja reduzido pelo empregador de forma direta ou indireta: Pagando menos pelo serviço contratado ou diminuindo a carga de trabalho para que haja descontos.

A irredutibilidade salarial abrange não só o salário em si, mas também as verbas esporádicas: Ajuda de custo, auxílio-alimentação, diárias para viagem, valor de plano de saúde, entre outras.

Por isso, todas as cláusulas e vantagens estipuladas quando da contratação  devem ser respeitadas, enquanto o contrato de trabalho perdurar, sendo vedadas e ilegais quaisquer alterações, salvo quando houver consenso.

Cálculo da aposentadoria especial dos profissionais de enfermagem

Antes da Reforma da Previdência

Segurados que completaram 25 anos de atividade insalubre ou perigosa até novembro de 2019 podem se aposentar na categoria especial.

Cálculo do valor do benefício:

100% da média aritmética dos 80% maiores salários de contribuição.

 

Depois da Reforma da Previdência

Regra permanente:

Além dos 25 anos de atividade especial comprovada, também é preciso atingir a idade mínima de 60 anos para filiados pós-reforma.

Cálculo do valor do benefício:

60% da média de todos os salários + 2% a cada ano que exceder 20 anos de tempo de contribuição para homem e 15 anos para mulher.

Regra de transição:

Para quem era filiado antes da reforma, mas não cumpriu os requisitos para aposentadoria antes da mudança da lei, são exigidos 25 anos de exercício de atividade especial e 86 pontos referentes à soma do tempo de contribuição e idade.

Benefícios que a pessoa autista pode receber

Benefícios do INSS que a pessoa autista pode receber são:

1. Auxílio por incapacidade temporária
2. Aposentadoria por incapacidade permanente
3. Aposentadoria por Idade da Pessoa com Deficiência
4. Aposentadoria por Tempo de Contribuição da Pessoa com Deficiência

Além dessas categorias, também há possibilidade da criança ou adulto com autismo receber o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Porém, apenas caso cumpra os requisitos necessários para tal:

1. Ter inscrição no CadÚnico com os dados atualizados
2. Não exercer nenhuma atividade profissional
3. Ter renda familiar de até um quarto do salário mínimo por pessoa

Quer saber mais sobre seus direitos trabalhistas ou previdenciários? Agende um horário com um de nossos especialistas pelo link na bio.

 

 

 

Adicional de insalubridade para enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem no ambiente hospitalar

Enfermeiros e técnicos de enfermagem possuem direitos trabalhistas específicos por conta das condições a que estão expostos em decorrência da sua ocupação, como, por exemplo, exposição a doenças e a realização de jornada noturna, estendida ou em finais de semana e feriados.

Neste artigo, falaremos sobre o direito ao adicional de insalubridade. Confira como funciona e quais os motivos para que esses profissionais recebam a porcentagem somada ao seu salário:

1. Motivo para receber:

Muitos destes profissionais, diante da sua ocupação e das condições de trabalho, desenvolvem suas atividades em contato com agentes biológicos e ficam expostos a doenças contagiosas que podem prejudicar sua saúde e integridade física. Portanto o adicional de insalubridade é uma forma de compensá-los por esses riscos.

2. Legislação trabalhista:

A lei estabelece que esses trabalhadores devem receber um acréscimo em sua remuneração, conforme o grau de insalubridade do ambiente de trabalho.

3. Porcentagem correta:

O valor do adicional de insalubridade varia de acordo com o nível de exposição e riscos vividos pelo trabalhador, sendo:

Nível baixo: 10%
Nível médio: 20%
Nível máximo: 40%

Os níveis devem ser definidos por um profissional de segurança do trabalho contratado pela empregadora, mas podem ser questionados judicialmente, caso não correspondam à realidade de cada profissional.

Dúvidas? Consulte um advogado especialista.

Atraso no pagamento do INSS: o que pode acontecer?

Deixar de contribuir para o INSS durante algum tempo não significa perda total dos direitos e benefícios trabalhistas. Inclusive, essa situação acaba sendo muito comum, principalmente diante de situações como o desemprego.

Neste artigo, falamos um pouco sobre algumas das situações que podem ou não mudar quando há atraso no recolhimento das contribuições para a previdência social:

1. Aposentadoria:

Para fins de aposentadoria, os pagamentos feitos para o INSS não são perdidos. Todas as contribuições são incluídas na soma do tempo de contribuição.

2. Pensão por morte:

Os dependentes têm direito de receber o benefício mesmo que a pessoa falecida, com todos os requisitos para aposentadoria cumpridos, não a tenha requerido.

3. Período de graça:

É o tempo em que a pessoa fica sem contribuir para o INSS, mas continua mantendo a qualidade de segurado. Ou seja, não perde seus benefícios previdenciários. Porém, o período varia de acordo com cada caso e de acordo com o tipo de segurado (obrigatório ou facultativo), podendo ser de 3 meses a 3 anos.

Assim, é preciso muito cuidado: depois de ultrapassado o período de graça, ocorre a perda da qualidade de segurado e, assim, não é possível requerer os benefícios previdenciários, sem antes voltar a recolher para o INSS e cumprir o prazo de carência mínima exigida para cada benefício.

Porém, cada caso pode ter suas especificidades. Então não deixe de consultar um advogado especialista no caso de dúvidas.

Vitória para os segurados do INSS: STF aprovou a revisão da vida toda

No dia 01 de dezembro foi aprovada pelo STF a Revisão da Vida Toda, regra mais vantajosa que permite a revisão do cálculo da aposentadoria e pensões. Agora, os períodos trabalhados antes de 1994 serão considerados, podendo aumentar o valor do benefício desde a data do início do pagamento.

Veja os requisitos para solicitar a Revisão da Vida Toda:
1. Ter o primeiro pagamento do benefício realizado há 10 anos e 1 mês.
2. Ter o benefício concedido até o dia 13/11/2019, data da Reforma da Previdência;
3. Ter contribuído para o INSS antes de 1994 para casos de aposentadoria ou Pensão por Morte.

Porém, a revisão não é automática! Por isso, deve ser solicitada por um advogado. O profissional irá realizar os cálculos necessários para entender se o pedido de revisão é vantajoso ou não para o seu caso, já que a ela pode ser prejudicial para segurados que recebiam salários mais baixos antes de 1994.

Portanto, caso você tenha alcançado os requisitos, não deixe de procurar um advogado especialista em direito previdenciário.

Jornada especial para trabalhadores que têm filhos com deficiência

Pessoas com deficiência necessitam de muito apoio e cuidados especiais, não só dos pais como de toda sociedade.

Os servidores públicos federais já são contemplados pela Lei nº 13.370, de 2016, que garante horário especial, se comprovada a necessidade por junta médica oficial, sem redução de salário ou exigência de compensação de horário. A legislação, inclusive, contempla também casos em que o trabalhador possui cônjuge ou familiar com deficiência que dependa dos seus cuidados.

Porém, pais que trabalham em regime CLT não contam com direitos específicos sobre o caso dentro da lei trabalhista, mas podem conseguir o benefício por acordo ou convenção coletiva. Atualmente o tema está sendo pautado no legislativo com o Projeto de Lei do Senado nº 110/2016, que propõe a redução de 10% da jornada de trabalho, sem perda salarial aos pais de filhos com deficiência.